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A Dama da Ilha - Patricia Cabot

O Marquês de Stillworth, Reilly Stanton, quer reconstruir o seu orgulho ferido comprovando para todos e para si mesmo que é um verdadeiro herói e não um bêbado inútil como afirmou sua ex-noiva.

Ignorando todos os conselhos sensatos que recebeu, o londrino Stanton assume um posto médico na remota Ilha de Skye convencido de que pode conviver com as condições de vida, digamos… primitivas. É aí que conhece a senhora Brenna Donnegal, e por mais que tentasse, Stanton não consegue ignorar aquela bela mulher. Ela ocupou o antigo papel do pai como médica local da Ilha, e está mais do que irritada por encontrar Dr. Stanton assumindo seu trabalho e a casa de campo de seu pai. Por bem ou por mal, ela dará o castigo merecido ao usurpador. Mas o que começa como uma faísca de um cabo de guerra entre dois corações orgulhosos logo inflama no fogo ardente da paixão.
A Dama da Ilha é um livro escrito pela Meg Cabot sob o pseudônimo de Patricia Cabot que é como ela assina todos os seus livros de romance histórico com exceção de "Liberte meu coração" que é escrito sob o nome de Mia Thermópolis, protagonista da série "O diário da Princesa", que é a personagem mais famosa de Meg.

Reilly Stanton, o oitavo marquês de Stillworth, acaba de levar um pé na bunda da sua noiva Christine e para tentar reconquistá-la e provar que não é nenhum bêbado inútil ele aceita o emprego de médico em uma pequena ilha escocesa. Logo ao desembarcar na ilha ele verá que sua vida não será nada fácil. Ele resgata um homem do mar, que infelizmente morre. Ele descobre que os moradores da ilha são um pouco malucos e há ainda uma mulher que usa calças de homem e que pode trazer os mortos de volta à vida...

- Não pode ser - o pescador desdentado insistiu. - Stuben não pode ter morrido. Ele nunca morreu.
- Ora, mas essa é a natureza da morte, não acha? - Reilly procurou sorrir com simpatia. - Costumamos fazer isso uma única vez.
Reilly Stanton, mesmo nessa época, pode ser considerado um homem incomum de tão educado e cavalheiro que é. Além do fato de esconder a sua nobreza dizendo ser apenas o Dr. Stanton quando na verdade é Lorde Stillworth. Logo ao chegar na ilha ele se vê em meio a sucessivas confusões e muitas vezes duvida que esteja indo na direção certa para reconquistar Christine.

Já Brenna, como a maioria das mocinhas criadas por Patricia, é uma mulher independente, de espírito livre e com objetivos que vão além de escolher vestidos de bailes e arranjar maridos ricos. Desde que seu pai se foi ela vem ajudando os moradores e seus bichos da forma que pode. Mais eis que um novo médico chega à ilha para estragar seus planos. E há também lorde Glendenning que está decidido a levá-la ao altar e está disposto a usar golpes baixos para conseguir o seu objetivo.

O livro é muito engraçado e previsível. É daqueles que se lê com um sorriso bobo no rosto torcendo para que o casalzinho fique junto no final. Os personagens secundários são muito interessantes assim como os seus bichinhos de estimação.

Reilly terá que lutar para conseguir a confiança dos moradores que no começo só levam seus animais de estimação para serem tratados por ele. É claro que Brenna tem um pouco de culpa nisso, já que o povo a conhece desde pequena. Ela também quer ver o médico bem longe da ilha porque Stanton está se metendo em assuntos pessoais dela.

O triângulo amoroso é bem engraçado. Muitas vezes tive vontade de dar uns socos em Glendenning. O pior é que ele e Reilly acabam se tornando amigos e juntos protagonizam algumas cenas bem engraçadas.

O livro também trata de um assunto sério: a epidemia de cólera, que no século XIX matou milhares de pessoas. Como diz o livro suspeitava-se que a cólera era transmitida por gazes tóxicos e quem dissesse algo diferente era ridicularizado. A forma como a doutora descreveu a descoberta da transmissão da cólera é fictícia mas ela inseriu alguns fatos históricos reais, o que foi bem legal.

A doença era causada por uma coisa muito simples: ignorância. Pobreza e Ignorância.

Livro recomendadíssimo para quem adora um romance água com açúcar, uma pitada de história e muitas gargalhadas.

 Palavras não descrevem um amor verdadeiro. Nada, nenhum dos sonetos de Shakespeare, nem canções de amor chegam perto de descrever o que sinto por você, o que aconteceu desde o momento em que a vi pela primeira vez.




Comentários

  1. Que lindo *-*
    Não conhecia, só de ser da Meg já fiquei afim de ler haha
    bj

    @saymybook
    saymybook.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Muito bonito seu blog, excelente conteúdo, estou seguindo...

    da uma passadinha no meu... as sextas feiras sai dicas de leitura (obviamente minhas dicas não são tão bem escritas quanto as suas)

    http://odebatenerd.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

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